
Tudo o que lembramos e guardamos dentro de nós passa por ele, nosso coração.
Quando nos despedimos definitivamente de alguém que amamos, como prosseguimos com o vazio, as frestas…
A alma vai sendo carimbada como cicatrizes boas de amor.
Seguimos repletos de outras tantas infinitas formas e emoções.
Há vazios por toda parte. Falta ar.
Os corações nasceram como uma metáfora.
Nosso pequeno baú muscular, vivo cheio de líquido vermelho com pressão circulante a nos lembrar de nossa vulnerabilidade.
Tudo é impermanente.
É muito sobre isto.
Efemeridades e impermanências.
Resistir pelo que amamos.
Corações aquecidos, protegidos, imortais,coloridos para denunciar que estivemos aqui, que nos lançamos nos abismos de peito aberto.